sábado, 12 de julho de 2014

OS NOSSOS HÁBITOS INFELIZES (que precisamos corrigir)

Não querer sofrer.

Falar aos gritos.

Rir descontroladamente.

Irritar-se por bagatelas.

Comentar desfavoravelmente a situação de qualquer pessoa.

Estender boatos e entreter-se em conversações negativas.

Usar de franqueza impiedosa a pretexto de honorificar a verdade.

Escavar o passado alheio, prejudicando ou ferindo os outros.

Comparar comunidades e pessoas, espalhando o pessimismo e desprestígio.

Queixar-se, por sistema, a propósito de tudo e de todos.

Ignorar propósitos e direitos alheios.

Fixar intencionalmente defeitos e cicatrizes do próximo.

Indagar de situações e ligações, cujo sentido não possamos penetrar.

Desrespeitar as pessoas com perguntas desnecessárias.

Contar piadas suscetíveis de alijar os sentimentos de quem ouve.

Troçar dos circunstantes ou chicotear os ausentes.

Analisar os problemas sexuais seja de quem seja.

Despejar conhecimentos fora de lugar e contexto, pelo prazer de exibir cultura e competência.

Desprestigiar compromissos e horários.

Viver sem método.

Manter-se agitado a todo instante, comprometendo o serviço alheio e dificultando a execução dos deveres próprios.

Querer mérito, sob a desculpa de ser melhor que os outros.

Gastar mais do que se dispõe.

Esperar receber honrarias e privilégios sem o respectivo esforço. 

Exigir o bem sem trabalho.

Não saber suportar injúrias ou críticas.

Não procurar dominar-se, explodindo nos menores contratempos.

Desacreditar serviços e instituições.

Fugir de aprender.

Deixar sempre para amanhã a obrigação que se pode cumprir hoje.

Dramatizar doenças e dissabores.

Discutir sem racionar.

Desprezar adversários e endeusar amigos.

Exigir dos outros aquilo que nós próprios ainda não conseguimos fazer.

Pedir apoio sem cooperação.

Condenar os que não pensam como nós. 

Aceitar deveres e largá-los sem consideração nos ombros alheios.

Do livro "Sinal Verde"