terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Por O Caminho

O Caminho "The way" foi um dos filmes que por acidente, ou acaso como queiram, estive a assistir e que resumindo vemos Tom um médico americano que viaja para França tentando recuperar o corpo de seu filho, Daniel, morto numa tempestade enquanto fazia o trajeto “El Camino de Santiago”, também conhecido como ” The Way of Saint James”, ou “O Caminho de Santiago”. 
Levado por sua profunda tristeza e pelo desejo de compreender melhor seu filho, Tom decide deixar sua vida californiana vazia para trás, e embarca em uma peregrinação histórica, numa combinação de luto e homenagem a Daniel, refazendo a trajetória de seu filho no “Caminho de Santiago”. Durante a peregrinação, Tom encontra pessoas dos mais diversos locais do mundo (e três em particular), todas sofrendo e à procura de um significado maior em suas vidas.
Durante “O Caminho”, Tom descobre o significado de uma das últimas coisas que seu filho lhe disse. Há diferença entre a vida que vivemos e a vida que escolhemos. 
Muitas vezes queremos viver a vida dos outros, nalguns casos mesmo a vida pelos outros, e esquecemo-nos de viver a nossa própria vida.  Assim é que na ânsia de tentar compreender aquilo pelo qual os outros passam, não nos apercebemos do vazio que toma conta da nossa existência. 
Neste preciso caso este médico vai apreciando os contrastes em todos aqueles que fazem "o caminho" apercebendo-se das suas próprias faltas e porque não dizer das suas falhas. Senão vejamos o caso do escritor que, acabando a sua formação académica, querendo escrever romances e livros premiados, pensou antes disso escrever para revistas e agência de viagens já que não dispunha de meios de sustento à partida; passados 20 anos ainda estava escrevendo para revistas e agência porque como disse: " foi a vida que escolhi".
Quanto de nós já fizemos o nosso "Caminho de Santiago" interior? Já paramos para pensar e analisamos as nossas metas, as escolhas aquilo a que nos propusemos atingir e que não conseguimos? 
Façamos o futuro hoje, para que o amanhã não seja pior do que foi ontem, já que só vivemos o momento.

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